Pessoal,
eu e a Marta fomos assistir a peça Pamonha e Panaca com a Samanta Shumütz e o Ricardo Blat. Uma bela surpresa e uma grande diversão! Foram 1h20min que passaram voando e várias boas risadas. Adoro teatro e na mesma proporção a cenografia que faz parte do espetáculo. São os detalhes, a simplicidade, e a conexão entre atores, texto e cenário.
O fato bacana ficou para o detalhe, ter a sra. Eva Sopher à porta da sala recepcionando "seus convidados". Realmente torna nossa presença especial e importante.
Temos que ir mais ao teatro. Definitivamente!
As grandes duplas cômicas que tiveram origem em circo, cinema, televisão ou histórias em quadrinhos são homenageadas em "Pamonha & Panaca", com Ricardo Blat e Samantha Schmutz, que tem apresentações neste sábado, 21h, e domingo, às 18h, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre. O texto é de Rogério Blat e a direção, de Ernesto Piccolo. Duas pessoas simples e paupérrimas riem da própria desgraça, vivendo como gato e rato, competindo e se sabotar o tempo todo. Tentando saciar a própria fome e cheios de divergências, temperam sua amizade com intrigas e manipulações. A cada momento um personagem empurra, inconscientemente, o outro para a liderança da empreitada que vem a seguir, seja pescando, seja colhendo frutos ou seja roubando um galinheiro. Assim, oscilam momentos de ingenuidade e inexperiência. Para Ricardo Blat, a peça é um retrato da sociedade contemporânea: "As pessoas sabem que têm um problema a ser solucionado, mas são incapazes de resolvê-lo. Assim são Pamonha e Panaca, que se enroscam em mesquinharias e não conseguem resolver a situação", comenta o ator. "Roda Gigante", versão local da novela "Vale Tudo", feita por Léo Maciel, se despede no Teatro de Câmara (República, 575), hoje e amanhã, às 21h, e domingo, 20h. Técnicas de improvisação são usadas na peça, com participação de João Carlos Castanha como a alcoólatra Heleninha Roitman e Walney Costa no mesmo papel que viveu no folhetim, o investigador Veiga. Na Usina do Gasômetro (sala 502), Ingrid Bonini interpreta um dos personagens mais ricos e intrigantes de Shakespeare, em "Lady Macbeth", de hoje a domingo, 20h. Uma colcha de matizes onde o poético, o cômico e o melancólico se mesclam, na apresentação de pedaços de vida é o mote de "5 Tempos para a Morte", do grupo UTA, em últimas sessões no Renascença (Érico Veríssimo, 307), amanhã, 21h, e domingo, 20h. Aqui, a morte é tratada não como um fim, mas como começo, tempo ou viagem. No mesmo endereço, na Sala Álvaro Moreyra, de hoje a domingo, 20h, "Exercício Sobre a Cegueira" traz três cegos que viajam para Roma, na esperança de que o Papa lhes restitua a visão. Eles são guiados por um caolho e, num ímpeto, arrancam seu olho que ainda vê.
Fonte: Correio do Povo
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