Quando me coloquei contra a questões de obras viárias como solução ao nosso caos no trânsito, não me coloquei contra as necessidades de vias para o evoluir do contexto urbano, mas sim por NÃO achar que serão por meio destas obras que se chegará a solução para o nosso trânsito.
Obras são necessárias sim, mas entendo que devam ser analisadas sobre um aspecto diferente do que a ótica do motorista ou para o seu simples conforto de ir e vir de sua casa até a esquina, acompanhado de seus mais 8 amigos com cada um em seu carro.
Entendo que estas obras deveriam contemplar uma série de questões muito mais importantes do que esta pura e imediatista necessidade.
Deveríamos pensar em como melhorar a "cara"de nossa cidade, como torná-la agradável, bela, segura, eficiente, mais silenciosa, menos poluída, mais universalmente acessível, mais sinalizada....uma cidade para receber, para proporcionar com que as pessoas que nela vivem conheçam sua própria cidade, que façam turismo além das "fronteiras" do seu bairro, que conecte os pólos, que por meio desta conectividade contribua para o crescimento econômico de outras e novas áreas.
Precisamos humanizar ao invés de "automobilizar".
O crescimento populacional e da frota de automóveis é muito maior e mais rápido do que a capacidade de se produzir vias urbanas.
Caso não percebam, essa é a política que dentro em breve fará com que em frente a sua janela cruze um viaduto onde nele passam algumas linhas de ônibus 24hrs/7dias, engarrafe todos os dias no início da manhã e fim de tarde, que não te permitam mais ficar de janela aberta devido ao barulho e poluição...pergunte a quem mora perto de um?
Para mim, construir rodovias e "estradas"urbanas são ações puramente políticas para alguém...bom, deixo para cada um completar esta frase.
Metrô? Pra quê metrô? Até parece que é a única solução. Vou citar apenas uma alternativa; Aeromóvel.
"O quê?", alguém pode pensar...mas é uma das tantas alternativas eficazes para nosso problema com o transporte.
Pensem nisso...
Trato disso no próximo momento; meios alternativos, carro x centro histórico, bicicletas públicas-privadas, etc...
Abraços,
Maurício.
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