Eis a tão esperada construção.Bela, imponente e completamente abandonada.
Para mim, é impossível não olhar para ela sem ficar imaginando belas idéias para resgatá-la a vida. Sem entrar no mérito do real tipo de uso mais adequado, é fácil para nós imaginarmos alguma coisa sendo feita e isso é sinal que precisa-se fazer algo. Seja como for, é importante que nossa história não fique apenas em nossa memória, mas que possamos revigorá-la e voltar a fazer parte do nosso convívio diário ao invés de um somente ponto degradado na paisagem.
Buscar bons exemplos em nossa capital é muito fácil, temos; o Santander Cultural, a querida Casa de Cultura Mário Quintana, a Usina do Gasômetro e muitos outros espalhados pelo nosso dia-a-dia.
Internacionalmente falando, sito o belo projeto do arquiteto e Sir, Norman Foster http://www.fosterandpartners.com/Projects/0356/Default.aspx . Vale a pena dar uma espiadinha nas imagens. Tive a oportunidade de assistir uma linda exposição dedicada a Matisse nesse local e admirar a beleza e categoria do projeto britânico...objetivo e respeitoso em suas intervenções, extremamente contemporâneo em seus acréscimos (o que só ressalta a qualidade e importância do antigo) e ainda assim, conseguindo manter toda a qualidade clássica de uma construção datada do séc.17. Hoje podemos acariciar a fachada e seus adornos e janelas graças a qualidade do projeto que tornou parte do externo em interno. Acredito também que a vigia de estátuas feitas por Michelangelo (muito marcantes no projeto), tenham cuidado para que a qualidade de época não se perdesse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário