Agora é pra valer.
Dou início as minhas aventuras pelo mundo da arquitetura, arte e porto-alegrense. Espero que este espaço se torne uma referência para boas opiniões, assuntos e debates interessantes e para isso acontecer somente será possível com a colaboração de todos.
Dou início as minhas aventuras pelo mundo da arquitetura, arte e porto-alegrense. Espero que este espaço se torne uma referência para boas opiniões, assuntos e debates interessantes e para isso acontecer somente será possível com a colaboração de todos.
Ocidente, quem não tem alguma história pra contar?

Cuidando dos mais velhos – parte 1
Como tema de abertura, resolvi prestar uma homenagem aos mais velhos, ou devo dizer “às mais velhas”? Sim, me refiro as construções antigas que estão cada vez mais raras (ou “rarras” se dito pelo chefe Claude Troisgros), abandonadas, queimadas por incêndios misteriosos e até mesmo no chão para dar lugar a “renovação”.
Quando vejo uma construção antiga torna-se impossível para mim não comparar com o que nos espera quando formos tão velhos quanto. Vejo algo repleto de história, de passado, de momentos que fizeram parte desta evolução até os tempos de hoje. Vejo um idoso que outrora teve sua beleza admirável, mas que hoje foi atropelado pela voraz do dito progresso e compete com construções despreocupadas com o seu redor, mas somente com sua beleza própria e ego interior.
Acredito que isto reflete como nossa sociedade se relaciona com nossos idosos. Não temos paciência para respeitar seus valores, temos dificuldade em enxergar a beleza e importância que tiveram em seus tempos e para mim o pior, estamos surdos para escutar suas histórias, valores e sabedoria. Para mim é isto que os tem levado ao silêncio, a reclusão, a não mais serem interessantes e a entrarem em um caminho onde tudo que há por dentro vai ruindo aos poucos até sobrar apenas um esqueleto de fachada. Quantos nós não conhecemos ou avistamos em nossos dia-a-dia?
Em minha imagem inicial, saudei vocês com o nosso velho e querido Ocidente, que podemos dizer ser o “Tremendão” da turma. De pé, jovem e cheio de gás. O que o interesse, a atenção e o cuidado não são capazes de fazer?
Eu não tenho duvida.
Abraços, Maurício.
Fim da primeira parte.
Um comentário:
Não é por que tu é lindo, mas o teu texto tá muito "lindo", adorei. Hum tá surgindo mais uma vocação por ai a de escritor, pode deixar que eu te empresario viu!!!
bjão
Marta
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